Centenas de pessoas foram ao Centro de Velório, na tarde de ontem (18) para o velório e sepultamento do médico Márcio Souza Espínola Ramos, morto brutalmente aos 45 anos ao reagir a um assalto na capital baiana durante o carnaval, de acordo com testemunhas.
Márcio estava acompanhado de um amigo, os dois estariam em busca de um táxi depois de deixar um camarote em Ondina. Seu amigo teve um cordão de ouro roubado e ele reagiu ao assalto. Dr. Márcio foi internado no Hospital Geral do Estado (HGE), e depois transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Izabel de onde saiu ser sepultado em Juazeiro.
O clima no velório era de dor e revolta. Colegas de trabalho, familiares, amigos, pacientes e conhecidos não se conformavam com a morte brutal do médico, em pleno carnaval. A viúva Leila, a mãe Mercia, e o pai, o ex-prefeito Rivas Espínola, ficaram o tempo todo ao lado do caixão e preferiram não falar com a imprensa, deixando transparecer a dor com tamanha perda.
Nossa equipe de reportagem conseguiu falar com Rivas Junior, irmão de Dr. Márcio e também médico, que no meio de sua tristeza só conseguiu transmitir uma mensagem a todos que acompanharam esses dias de dor da família. “Queremos apenas agradecer a toda a sociedade que enviou mensagens e orou por meu irmão, ele era bem querido, e prestou um excelente serviço como medico na cidade…”, encerrou muito emocionado.
Outra pessoa que deixou uma mensagem de solidariedade foi a amiga e medica Ângela Ribeiro. “Sei exatamente o que a família de Márcio esta sentindo também estou de luto por minha mãe e essa é a pior fase. Precisamos ser fortes e lembrar que ele foi um grande ser humano, e que vai deixar muitas saudades em todos”, declarou.
Nós que fazemos o Diário da Região em nome do diretor Fundador Dr. Paganini e família também prestamos nossas solidariedades a família Espínola Ramos.
Por Lidiane Souza