O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) cumpriu agenda de campanha nesta quinta-feira (18), em Itabuna, no sul da Bahia, e prometeu diminuir as desigualdades no Brasil, “investindo mais no Nordeste do que nas outras regiões”. O candidato discursou em cima de um trio elétrico, ao lado do candidato ao governo da Bahia Paulo Souto (DEM), do candidato ao Senado Geddel Veira Lima (PMDB) e do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).
Em sua fala, o tucano prometeu descentralizar as riquezas entre todas regiões do país. “Os municípios vão ter recursos para investir mais na saúde, na educação. Eu serei o governante da decência, da descentralização e do crescimento e da geração de empregos”, disse, logo depois de falar sobre o apoio do prefeito da capital baiana e criticar investimentos em portos de Cuba.
Para Aécio Neves, o crescimento de quatro pontos na última pesquisa do Ibope significa maior reflexão da população. “As pessoas estão avaliando com mais profundidade quem é cada candidato. Eu tenho história de vida como governador de estado, como presidente da Câmara Federal, correto, experiente e, ao lado dos nossos aliados, como o governador [sic] Paulo Souto, como o prefeito ACM Neto, com os nossos parlamentares, vamos colocar essa nossa história, essa nossa capacidade a serviço do Brasil”.
Em sua passagem pela Bahia, o candidato usou boa parte da sua fala para elogiar ACM Neto.
“Conheço muita gente, ando por todos os cantos e quero dizer, para que o Brasil ouça e vocês constatem, que a Bahia produziu aquele que considero o mais completo homem público da sua geração. Pela lealdade, pelos valores que prega e pratica, pela competência administrativa e pelo amor sem limites que tem a sua gente. Eu estou aqui para dizer que o meu enorme orgulho de caminhar pela Bahia ao lado de ACM Neto, o maior prefeito do Brasil”, discursou.
Apesar de estar em terceiro lugar nas intenções de voto, de acordo com as pesquisas, Aécio acredita que a disputa não está definida. “A eleição se decide no momento em que cada brasileiro e cada brasileira levantar no domingo de outubro, no dia 5, e encaminhar-se à urna para dizer o que quer, não somente em relação a um partido ou preferência pessoal. Mas o brasileiro e a brasileira vão dizer o que querem para o seu futuro. O que quer para suas famílias. O que quer para aqueles que vivem em sua comunidade”, acredita.
G1