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“Foi preciso escrever para as pessoas entenderem que não é não”, disse Luiza Alana, integrante de um coletivo de mulheres que usa a informação, o empoderamento e tatuagens temporárias como instrumentos contra o assédio. A ideia começou no Rio de Janeiro durante o carnaval do ano passado. A distribuição gratuita das tatuagens com os dizeres “Não É Não!” deu tão certo que agora se espalhou por São Paulo, Bahia, Pernambuco e Minas Gerais.
Em Pernambuco, a revolta e o descontentamento com as experiências de assédio no carnaval motivaram três organizações da sociedade civil a criar uma ferramenta independente para ouvir e acolher vítimas desse tipo de crime no Recife e em Olinda.
A iniciativa #AconteceuNoCarnaval existe desde 2017, mas, em 2018, a ferramenta ganhou um WhatsApp para receber relatos de foliões que presenciaram ou sentiram na pele a violência de gênero. A ideia é dar visibilidade ao problema e cobrar respostas do poder
público.
Além das denúnciais, as casas do Sítio Histórico de Olinda também poderá ‘se marcar’ como um local de apoio às mulheres que sofrem algum tipo de violência. A iniciativa também pretende distribuir fitas de identificação para que as mulheres possam se reconhecer na multidão e pedir apoio umas às outras.
No Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI) vai lançar a campanha “Carnaval é curtição, respeita o meu não”, contra o assédio sexual durante o carnaval. O material será veiculado no BRT, MetrôRio, SuperVia e nas redes sociais.






