Ora ou outra, na busca incessante de denunciar e reivindicar, através de a escrita outorgar aquilo previsto na carta magna Brasileira- a melhora na educação do Brasil, especialmente a básica, nestes meandros de escrita falar da educação pública de qualidade.
De longe, alias de todo o resto do mundo, enxergamos o Brasil, como um país que destroem os sonhos daqueles que constituem sua mola propulsora de vitalidade econômica, politica e social. E indecente e acima de tudo desumano desleal, nascermos refém da loteria.
Ora, loteria, essa é a palavra que explica o sucesso, na maioria dos casos dos jovens brasileiros, realidade esta que persiste indissolúvel durante mais de 500 anos de história. Na grande maioria dos casos, bem sucedido, é aquele que nasceu numa localidade privilegiada, que dentre outras benesses reunia um sistema de ensino mais equitativo e/ou contavam com a variável renda, onde a situação financeira dos pais ou parentes nortearam o futuro e deram condições de sobreviver nesta selva chamado Brasil.
A educação básica brasileira, especialmente, vive relegada e abandonada pelo estado, dentre uma e outra medida paliativa no campo educacional, sempre se tenta resolver os mais variados problemas no topo da pirâmide, onde está o ensino superior e técnico. A parte baixa, vulnerável, continua abandonada, e à medida que se tenta resolver o problema do vazamento na vitrine brasileira, a torneira continua aberta, intocável no celeiro dos fundos.
Caro leitor, o que tento descrever para os senhores, é que não adianta resolvermos um problema através do diagnostico errado. O problema educacional brasileiro, não está nas Universidades públicas, afinal apesar das mazelas que enfrentam, ainda assim dispõe de um ensino decente, e que consegue colocar no mercado profissionais que atendem as demandas mercadológicas.
A parte crônica e mais aguda está na base. O ensino básico ainda é deficitário em todos os aspectos. E quando este aluno consegue, depois de passar por vários “cursinhos” para conseguir adentrar em boas Universidades, passam por grandes dificuldades e aquelas dúvidas do ensino fundamental, a levam para o resto de suas vidas. Os outros (que não conseguem entrar em Universidades), estão fadados as mais variadas condições de precariedade, sejam elas econômicas ou sociais.
Os royalties podem sanar estas mazelas, caso haja prudência, eficiência e eficácia nos gastos. È necessário ser direcionado maiores aportes financeiros para a educação básica, afinal conseguimos colocar todos (ou a grande maioria), mas não conseguimos dar educação de qualidade para todos, hoje o sistema de ensino não ensina, e quando ensina não ensina efetivamente.
O maior indicador de ineficiência da educação brasileira, é observar que ao terminar o ensino médio, é necessário matricular-se em cursinhos pré-vestibular, para tentar alcançar o objetivo final.
Precisa-se urgentemente igualar a disparidade educacional Brasileira, sob ônus de perdemos grande intelectuais para a miséria e para a indiferença da sociedade, que segregou os seus filhos por ineficiência de um sistema que deveria equiparar, mas que na verdade tornou-se o berço da desigualdade.
Leonardo cordeiro