Dormir pouco pode estar associado à obesidade em adultos e crianças e a razão por trás disso possa ser encontrada em vários estudos. Segundo matéria da BBC, noites mal dormidas também afetam os níveis dos hormônios da fome, o que provoca queda nos níveis de leptina, responsável pela regulação do consumo de alimentos, sinaliza quando já comemos o bastante, e aumenta o nível de grelina, que estimula o apetite e produção de gordura. Assim, pesquisadores indicam que as variações hormonais elevam em 24% a sensação de fome, em 23% o apetite e em 33% a vontade consumir comidas calóricas e gordurosas. A coincidência é que nos tempos atuais, as pessoas têm dormido menos ao passo que a quantidade de obesos também aumentou. Na mesma matéria da agência inglesa, é informado que por meio de exames de ressonância magnética, cientistas mostraram que a falta de sono afeta áreas do cérebro responsáveis pela tomada de decisões complexas e a vontade de ter “recompensas”, o que pode levar à escolha por alimentos calóricos e com alto teor de gordura. Dessa forma, os especialistas acreditam que além da orientação para comer menos, a pessoa também deve dormir mais.
BN