Produtores rurais da cidade de Mirandiba, localizado no Sertão pernambucano, estão em constantes reuniões para se organizarem em cooperativa e, assim, fazer com que a produção agrícola da região possa produzir em maiores escalas. Para concretizar o negócio, apenas falta uma última assembleia de conhecimento geral dos termos. Com a cooperativa em funcionamento, a expectativa é que haja um aumento de emprego na zona rural, tanto de Mirandiba como nas cidades vizinhas.
Logo abaixo das terras de delimitação do município de Mirandiba, corre um importante aquífero que pode ajudar em diversas produções. Porém, como os cultivos são irregulares em determinados períodos do ano, a saída deprodutores de fruta, leite, mel, juntamente com pessoas ligadas a caprinocultura e ovinocultura é se juntar e fortalecer os laços para que haja uma continuação dos trabalhos em outras áreas em tempos de dificuldade dealguns setores.
De acordo com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras de Pernambuco (OCB/PE), Malaquias Ancelmo de Oliveira, se juntar para fazer uma cooperativa é um modo democrático e firme quando se tem uma meta de trabalhar. “O produtor rural sem organização não prospera. Visto que a região não tem uma produção regular, a forma de cooperativa pode trazer benefícios significativos para todos os envolvidos de forma igualitária. A formação de uma entidade assim, com tanta pluralidade de produção, pode trazer avanços econômicos em toda região”, comenta Malaquias.
Além de Malaquias, um dos principais apoiadores da formação do grupo em cooperativa é do ex-prefeito deMirandiba e ex-deputado estadual Nelson Pereira de Carvalho. Mesmo não estando envolvido no meio da produção rural, ele está dando suporte a causa por entender que a região pode conquistar elevados números dedesenvolvimento através da formação da entidade. Atualmente, boa parte dos 30 produtores envolvidos no negócio são de localidades vizinhas da fazendo Areias.
A ideia do grupo, que ainda não definiu o nome da cooperativa agrícola, é se juntar e ter uma constante na criação de uma escala econômica. E, em pouco tempo, montar uma agroindústria de médio porte. A meta é que até o final de outubro ou primeiros dias de novembro tudo já esteva em funcionamento e contratando pessoas para auxiliar no almejado crescimento.
Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa Sistema OCB/PE




