O novo nome da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci de Oliveira, que irá substituir a ministra Iriny Lopes, defendeu nesta terça-feira (7), que o aborto seja tratado como questão de saúde pública, mas destacou que a descriminalização é uma decisão do Legislativo. Para Eleonora, a partir do momento em que passa a integrar o Executivo, não interessa mais sua posição pessoal.
Eleonora tem formação feminista e chegou a ser presa junto com a presidente Dilma Rousseff no período da ditudura. Em entrevistas passadas, defendeu a descriminalização da prática e afirmou já ter realizado um aborto. “O aborto não é uma questão de ideologia, mas uma questão de saúde pública, como o crack, a droga, a dengue, a Aids, como as doenças infectocontagiosas”, disse. A nova ministra também afirmou que, em sua gestão, a prioridade zero será o combate à violência doméstica e de gênero.