Um antigo chefe da polícia britânica, John O’Connor’, admite estar prestes a parar as investigações em relação ao sumiço de Madeleine McCann. A menina desapareceu em 2007, do Algarve, em Portugal.
O policial questionou se os gastos desta investigação justificam o prosseguimento do caso apesar de não se encontrar nenhuma prova em concreto.
Até agora, a Scotland Yard já gastou cerca de 15 milhões de euros( 63 milhões de reais) mas nenhuma detenção foi feita. A equipe de 31 pessoas, que integra a ‘Operação Grange’, foi criada especialmente para investigar o desaparecimento de Maddie após um pedido dos pais da criança a David Cameron, em 2011.
Há oito anos que Maddie está desaparecida. Entre o dinheiro gasto estão viagens a Portugal, salários, horas extra e muito mais.
Caso se prossiga com as investigações até abril do próximo ano mais um milhão será gasto, ou seja, muito mais do dobro do que o primeiro-ministro britânico tinha prometido que gastaria quando lançou a operação.
“Se não há pistas e com isto digo, informações relevantes de suspeitos então é melhor começar a pensar em terminar com a investigação”, explica o polícia, acrescentando que “não pode continuar a seguir sombras”.
O agente revela que estes 31 policiais destacados para o caso poderiam estar ajudando outras equipes de investigação que se concentram no combate ao Estado Islâmico que é uma ameaça bastante real, em vez de estarem presos a esta investigação que nenhum avanço faz.
Várias foram as teorias que surgiram sobre o desaparecimento de Maddie, que teria agora 11 anos, desde rapto por um pedófilo, morte durante um assalto, rapto por traficantes ou morte num acidente no próprio apartamento. Nada ficou provado.
Fonte: MSN Notícias