Aldeia do Velho Chico chega à oitava edição
Teatro, dança, cinema, fotografia, artes visuais, música, literatura, artesanato e culinária marcam presença na programação do VIII Festival de Artes do Vale do São Francisco – Aldeia do Velho Chico. Realizado pelo Sesc Petrolina, o Aldeia é um desdobramento do projeto nacional Palco Giratório, e promove o intercâmbio artístico, qualifica a produção local e fomenta o gosto pelas mais variadas linguagens da arte.
O Festival acontece de 3 a 18 de agosto em polos espalhados pela cidade, como o Sesc Petrolina, a Catedral, o Museu do Sertão, o Bambuzinho, a Praça Dom Malan, a Porta do Rio, a Orla e a Ilha do Massangano, além de dez bairros da cidade. Juazeiro (BA) recebe ainda parte da programação, no Centro Cultural João Gilberto. O Aldeia mobiliza, em média, 1.000 artistas por edição, promovendo mais de 100 atrações locais e nacionais e movimentando um público de 70 mil pessoas durante os 16 dias de programação.
Segundo o coordenador do Festival Aldeia do Velho Chico, Jailson Lima, as novidades desta edição são a ampliação da oferta de ações nas linguagens de artes visuais e literatura. “Este ano, estamos com uma programação mais forte de artes visuais e literatura, com exposições, mostras, performances, recitais, contação de histórias, lançamento de livros e conversas literárias”, diz Jailson. “Entre os convidados estão Elisa Lucinda, Marcelino Freire, Chico Pedrosa, Virgilio Siqueira, Claudete Galvão, Gil Vicente, Renato Valle e Manoel Veiga”, acrescenta.
“Pela primeira vez, estamos realizando a Mostra Itinerante de Artes por dez bairros do município que recebem oficinas artísticas nas escolas da rede municipal e estadual de ensino. O Festival também vai chegar a essas comunidades com apresentações artísticas, beneficiando os alunos e suas famílias”, conta Jailson Lima. As oficinas nas escolas antecipam o Aldeia, começando hoje (19.07) com a capacitação de professores e instrutores de arte. Na próxima quinta (26.07), será a vez dos alunos participarem de oficinas de Teatro de Rua, Cerâmica, Stencil, Dança Contemporânea, Dança Popular, Percussão, Teatro, Vídeo e Literatura de Cordel.
As artes visuais estarão presentes nas prévias e durante o Festival. Neste sábado, dia 21, estreia no Museu do Sertão, a exposiçãoMemória Instantâneo – Retrospectiva Fotográfica do Festival Aldeia do Velho Chico. Em agosto, no dia 02, a partir das 20h, a Galeria de Artes Ana das Carrancas recebe a exposição Figura, Paisagem e Natureza Morta, que traz pela primeira vez a Petrolina, os artistas plásticos de renome internacional, Gil Vicente, Renato Valle e Manoel Veiga.
No dia 3 de agosto, o Festival inicia com o Abre Alas Pro Velho Chico, um cortejo que sai do Sesc Petrolina às 16h, passa pelas ruas da cidade e segue em direção à Porta do Rio, com atrações nas mais variadas linguagens. Na Orla, acontecem as apresentações de Aurinha do Coco, Afoxé Filhos de Zaze, Baque Opará, Samba de Veio e Tio Zé Bá.
A programação conta ainda com espetáculos teatrais, como Nem Sempre Lila (PE), Classificados Poéticos (AL), Vila Tarsila (SP); espetáculos de dança, como Eu vim da Ilha (PE), O Sertão é Lindo (BA), In-organic (RJ); sessões de cinema e recitais literários. As ações formativas também estão presentes, com oficinas, debates e palestras, para alunos das escolas da rede pública de ensino e para a classe artística.
O Virarte encerra a oitava edição do Aldeia do Velho Chico com 12 horas de atividades ininterruptas nos diversos espaços do Sesc Petrolina, das 16h do dia 18 de agosto até as 4h do dia 19 de agosto. Na programação, estão espetáculos de teatro e dança, performances de artes visuais, cinema, e as apresentações musicais de Alessandra Leão e Grupo Samba Gafanhoto, além de um café da manhã musical, com Taline Clara.
