A gestão cultural pode – e deve – ser pensada de modo transversal a partir de ações de combate à violência, proteção ao patrimônio e empoderamento social. Com essa certeza enraizada em sua fala, o conselheiro Edvaldo Gomes Vivas representa o Ministério Público da Bahia no Conselho Estadual de Cultura. Empossado como promotor desde 2000, possui especialização em Direitos Humanos e mestrado em Direitos Fundamentais pela Faculdade de Direito de Lisboa. No Conselho, aceitou o desafio de integrar a Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural, considerada o principal instrumento de trabalho do órgão. Em entrevista à repórter Renata Alves, do Portal do CEC, o conselheiro e promotor discorre, entre outros assuntos, sobre a defesa do patrimônio histórico, a redução da maioridade penal e como a cultura precisa dialogar com outras questões sociais.“Enquanto concebermos a cultura como algo ‘elitista’, algo que só se pode ter acesso após a aquisição de outros direitos reputados mais básicos, vamos garantir em verdade muito pouco”, afirma. Vivas atua na 6ª Promotoria Ambiental da Capital e é coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (NUDEPHAC).
*Crédito: Ascom CEC