A Malásia afirmou nesta quarta-feira que a peça de avião encontrada há uma semana na ilha Reunião, no oceano Índico, pertence ao voo MH370.
A aeronave da Malaysia Airlines levava 239 passageiros entre Kuala Lumpur e Pequim, em março de 2014, quando mudou de rota e desapareceu – um acidente que até hoje não foi plenamente esclarecido.
Autoridades francesas que analisam a peça do avião – um flaperon, peça que ajuda o avião a subir – afirmaram ser “muito provável” que a peça seja parte do avião da Malaysia Airlines, mas ressaltaram que resultados conclusivos virão somente após testes.
Agora, o quanto essa peça ajudará a solucionar o mistério do voo MH370?
Para o professor brasileiro Moacyr Duarte, coordenador do Grupo de Análise de Risco Tecnológico e Ambiental da Coppe/UFRJ, a confirmação de que a peça pertence ao MH370 reforça, também, evidências anteriores sobre o destino do voo.
Isso por causa das correntes marítimas que circulam no oceano Índico: uma delas chega à ilha Reunião depois de passar pela costa oeste da Austrália – e uma hipótese considerava a possibilidade de o avião ter caído justamente ali.
“O fato de a peça ter sido achada na ilha Reunião confirma que o voo deve ter realmente caído no oeste da Austrália”, disse Duarte à BBC Brasil.
A Malásia afirmou nesta quarta-feira que a peça de avião encontrada há uma semana na ilha Reunião, no oceano Índico, pertence ao voo MH370.
A aeronave da Malaysia Airlines levava 239 passageiros entre Kuala Lumpur e Pequim, em março de 2014, quando mudou de rota e desapareceu – um acidente que até hoje não foi plenamente esclarecido.
Autoridades francesas que analisam a peça do avião – um flaperon, peça que ajuda o avião a subir – afirmaram ser “muito provável” que a peça seja parte do avião da Malaysia Airlines, mas ressaltaram que resultados conclusivos virão somente após testes.
Agora, o quanto essa peça ajudará a solucionar o mistério do voo MH370?
Para o professor brasileiro Moacyr Duarte, coordenador do Grupo de Análise de Risco Tecnológico e Ambiental da Coppe/UFRJ, a confirmação de que a peça pertence ao MH370 reforça, também, evidências anteriores sobre o destino do voo.
Isso por causa das correntes marítimas que circulam no oceano Índico: uma delas chega à ilha Reunião depois de passar pela costa oeste da Austrália – e uma hipótese considerava a possibilidade de o avião ter caído justamente ali.
“O fato de a peça ter sido achada na ilha Reunião confirma que o voo deve ter realmente caído no oeste da Austrália”, disse Duarte à BBC Brasil.
“Pelo tamanho e tipo das cracas (marinhas) encontradas na peça, biólogos conseguirão determinar de qual corrente marinha elas são e quanto tempo a peça ficou no mar”, disse.
Mas, na opinião do professor brasileiro, o acidente continua sendo um dos maiores mistérios da aviação.
“Ainda não se tem a menor ideia por que um voo que sobrevoava o Mar do Sul da China foi aparecer no oeste da Austrália (rota completamente diferente da original). Isso já não é mais visto como acidente, em que há falhas técnicas, mas sim no âmbito da inteligência.”
Fonte: MSN Notícias