Dobradiça, tesoura, locomotiva, ferrolho, parafuso, pontilhado, ponta de pé e calcanhar, saci-pererê, abanando, caindo-nas-molas e pernada. Esses termos são familiares para quem dança o frevo e para quem tem vontade de aprender a dançar o ritmo do carnaval pernambucano, hora de pegar a sombrinha colorida e aproveitar a Oficina de Frevo promovida pela secretaria de Eventos e da secretaria de Desenvolvimento Econômico de Petrolina
As aulas hoje, (05), são para adultos, das 18h30 às 20h, no palco da Orla. E no domingo (11), a oficina será direcionada as crianças, e acontece das 17h às 19h, na praça 21 de setembro. Na oficina, os participantes vão aprender passos básicos do frevo. “É importante fazer com que o turista tenha mais proximidade com a identidade pernambucana, e o frevo é a maior característica do nosso carnaval”, relata o ministrante da oficina, Antônio Mattos.
O frevo é caracterizado por um ritmo extremamente acelerado que surgiu na cidade do Recife (PE), no fim do século XIX. Desde então, o carnaval de Pernambuco é marcado pela efervescência do frevo. O frevo foi reconhecido como Patrimônio Imaterial da Humanidade, em 2012, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
No frevo, a sombrinha é um elemento indispensável para o passista e sua coreografia. Ele a conduz como símbolo do frevo e como auxílio em suas acrobacias. Em sua origem, não passava de um guarda-chuva conduzido pelos capoeiristas como arma para ataque e defesa, já que a prática da capoeira estava proibida. Com o decorrer do tempo, esses guarda-chuvas deram lugar a uma sombrinha colorida com aproximadamente 50 centímetros de diâmetro.
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