Apesar da presença de homens do exército, a população de Juazeiro está cada vez mais temerosa em decorrência de arrombamentos, homicídios e tentativas de assaltos na cidade, nos últimos dias. A onda de insegurança invadiu a cidade, desde o último domingo (05), derradeiro dia do carnaval, que começou no dia 02, por conta da paralisação da Polícia Militar de Juazeiro que aderiu à greve estadual que já dura nove dias e amedronta a população em todo estado baiano.
Durante todo o dia de ontem (06), cerca de 60 homens do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado de Petrolina (72 BIMtz) iniciaram o patrulhamento das ruas da cidade se dividindo entre a área central e a área periférica, com a participação também de 51 homens da Companhia de Polícia de Ações em Caatinga (Cepac) . “O exército está cobrindo a área central da cidade e a Cepac as áreas periféricas. A segurança está sendo feita 24h na área central da cidade, nos centros bancários, no Fórum, na Avenida Adolfo Viana e Travessa Viana, bem como nos Bairros Santo Antonio e Pedra do Lord, até a normalização das atividades dos militares com o fim da greve”, informou.
Possivelmente os homens do exército permanecerão pelas ruas da cidade até que as negociações entre o comando de greve da PM e o Governo da Bahia avancem, explica o comandante de Policiamento da Regional Norte (CPRN), tenente-coronel João Pedro Carvalho.
Devido à realização do carnaval, acredita o coronel, Juazeiro foi um dos últimos municípios da região, coberta pela pelo Comando Regional, a ser atingindo pela greve dos agentes policiais. Atualmente, informa o comandante, 50 homens da PM estão aquartelados e a tropa está paralisada atuando apenas em casos de emergência como homicídios, flagrantes delitos e socorros.
Matéria completa na edição desta quarta-feira (08) no jornal impresso
Por Mônia Ramos
Foto Cristina Duarte