Em batalha jurídica com a Justiça Federal do Paraná e preso desde 19 de junho de 2015 — alvo da 14ª fase batizada de Operação Erga Omnes —, Odebrecht deve responder por mais essas novas acusações, envolvendo pagamentos para o marqueteiro do PT.
Santana está na República Dominicana, onde trabalha na candidatura presidencial de Danilo Medina. Sua prisão foi considerada prejudicada. Ele atuou também nas campanhas de outros países em que a Odebrecht tem relações comerciais.
O defensor de Santana, Fábio Tofic Simantob, encaminhou documento ao juiz Sérgio Moro na semana passada em que informava que seu cliente estava à disposição das autoridades. Segundo o advogado, Santana e a mulher, Mônica Moura, são “jornalistas e publicitários de formação” de renome internacional no marketing político, e “cada centavo que receberam na vida sendo fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente lícito” .
Odebrecht tem reiterado, via defesa, que não tem qualquer participação no esquema de cartel e corrupção alvo da Petrobrás.




