Em assembleia realizada por volta do meio-dia da última quinta-feira (19), operários que trabalham na construção de torres do Programa de Energia Eólica do Governo da Bahia, que pretende gerar energia a partir dos ventos, paralisaram suas atividades nos canteiros de obras, situados na Serra da Batateira, em Sobradinho e no distrito de Piçarrão, na zona rural de Sento-Sé.
Eles decidiram aderir à greve estadual, deflagrada na semana passada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Empresas de Construção Civil Pesada (Sintepav)/Bahia, que também paralisou as obras da Arena Fonte Nova, em Salvador. De acordo com Vítor Costa, delegado regional do Sintepav, nos dois canteiros de torres de energia eólica trabalham cerca de 100 operários, que estão de braços cruzados.
A categoria reivindica aumento salarial na ordem de 15%, pagamento de horas-extras, cestas básicas e negociação justa com os funcionários que foram demitidos recentemente pelas empresas WM, Sinze, GNC e PSO, responsáveis pela execução do projeto, nos dois municípios.
Segundo Vítor, como a classe patronal ainda não apresentou uma contraproposta, a greve segue por tempo indeterminado.
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