O Palácio do Planalto afirmou que a escolha do advogado Admar Gonzaga como ministro-substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atendeu aos critérios utilizados pela presidente Dilma Rousseff como o “notório saber jurídico” e “idoneidade moral”. Admar Gonzaga integrou o núcleo jurídico da campanha de Dilma à presidência, em 2010, junto com a advogada Luciana Lóssio, nomeada como ministra do TSE em fevereiro deste ano. Em nota enviada ao jornal Folha de São Paulo, o governo afirmou que não há “qualquer inconveniente ético na escolha de juristas que já advogaram para qualquer partido político. É comum que juristas que militam no direito eleitoral advoguem para diferentes agremiações partidárias”, afirma a Secretaria de Imprensa da Presidência. O texto ainda afirma que os juristas escolhidos tem “larga experiência na advocacia eleitoral, tendo representado clientes das mais diversas matizes partidárias, nas campanhas eleitorais em que trabalharam”.