O Prefeito de Curaçá, Pedro Oliveira, esteve no Diário da Região para falar sobre os problemas enfrentados nesse primeiro mês após assumir o Município. De acordo com o gestor a primeira dificuldade enfrentada foi à falta da transição como manda a lei. “Entramos na Gestão no escuro. Quando entramos na prefeitura não havia uma folha de papel, nenhum documento foi encontrado, para se ter uma idéia, até os HDs dos computadores foram retirados”, expôs Pedro Oliveira.
Quando questionado por nossa equipe como ele estaria administrando com essa falta de informação o prefeito foi enfático. “Fomos buscá-las nos sistemas existentes, mas nossa primeira medida foi protocolar essa denúncia no Ministério Público, Tribunal de contas para mostrar que a gestão passada além de não passar as informações devidas ainda dificultou o processo ao levar os HDs”, informou.
Sobre a Educação Municipal Pedro Oliveira disse que também foi protocolado no Ministério Público o não encerramento do ano letivo de 2016. “49 Escolas Municipais não completaram o ano letivo. Estamos trabalhando diuturnamente para não prejudicar os nossos alunos. Vamos encerrar o ano letivo de 2016 para só depois começar o ano escolar de 2017”, garantiu.
Além dos problemas na Educação, Saúde e nas finanças o prefeito ainda foi surpreendido com débitos da antiga gestão. “Descobrimos um debito de mais de 10 milhões referentes ao INSS que foi retido e não foi repassado e um debito com a Caixa Econômica referente a empréstimos consignado no valor de mais de 2 milhões e não vou ficar surpreso se outros valores negativos aparecerem”, declarou acrescentando que mesmo não respondendo por esses débitos judicialmente o problema inviabiliza a gestão. “Para mudar esse quadro precisamos negociar o debito e o que já era pouco teremos ainda menos verba para aplicar no progresso de Curaçá”, explicou.
Mesmo diante de tantas dificuldades o prefeito honrou o compromisso de sua gestão ao pagar em dia o salário do servidor. “Em Curaçá hoje temos 1080 efetivos. No dia 31 de janeiro pagamos todos os servidores, mas sabemos que os próximos meses serão de aperto. A situação é difícil e por isso peço compreensão de todos”, expôs lembrando que está trabalhando arduamente e com transparência para que Curaçá volte a crescer.
Por Lidiane Souza


