Durante visita do prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho, na manhã de ontem (24), ao canteiro da BR-235, um representante do Consórcio responsável pela obra, o engenheiro Júnior Serra, que garantiu o início da pavimentação asfáltica, com 10 cm de espessura, até meados de outubro. “O recurso já está garantido e tudo está transcorrendo dentro do cronograma estabelecido. Por isso a expectativa é de em outubro entrarmos com o asfalto e até dezembro entregarmos a conclusão dos primeiros 25 km, que compreendem este trecho dentro da sede de Juazeiro até a localidade de Lagoa do Boi”, ressaltou o engenheiro. Após concluir o trabalho da sub-base inicia agora a fase da base e da imprimação, que consiste na capa celante de preparação para o asfalto.
As obras devem ajudar o desenvolvimento de toda a região. “E esta obra trará muitos benefícios para a população, com mais segurança para o transporte de carga e de passageiros, além de impulsionar o desenvolvimento da região”, finalizou o prefeito.
BR-235/BA e a Gestão Ambiental
O Dnit, juntamente com a Universidade Federal de Viçosa, no último dia 16, realizou o Primeiro Seminário de Gestão Ambiental Rodoviária da BR-235/BA. O evento foi presidido pela coordenadora da Coordenadoria Geral de Meio Ambiente do Dnit (CGMAB/Dnit), Aline Freitas, e contou com a presença de todas as construtoras envolvidas na obra, além das supervisoras, fiscais das Unidades Locais do Dnit/BA e dos profissionais responsáveis pelos diversos programas ambientais ligados ao empreendimento, tais como, monitoramento de fauna e flora, da qualidade da água, arqueologia, controle de faixa de domínio e desapropriação, educação ambiental. A pavimentação da BR-235/BA terá uma extensão de 283,3 quilômetros e ligará as divisas de estados da BA/PE a BA/SE.
O objetivo do encontro foi discutir os impactos causados pela obra ao meio ambiente local e as medidas mitigadoras, com vistas a minimizar os efeitos negativos, e aprimorar os métodos de recuperação das áreas afetadas.
A iniciativa demonstra a preocupação do governo federal com a preservação ambiental em obras sob sua responsabilidade, mas ainda com um bioma como a caatinga que, embora riquíssimo em variedades de espécies de animais e plantas, muitas endêmicas, é extremamente sensível às alterações promovidas pelo homem, exigindo uma atenção especial quando da realização de qualquer empreendimento, ainda mais em se tratando de uma obra dessa magnitude.
Da Redação/Com informações da ASCOM PMJ