O presidente da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, apresentou na manhã desta terça-feira (24), em assembleia realizada no Colégio Central, uma proposta de manutenção da greve dos professores estaduais. “Nós achamos que o movimento ainda tem gás e, por isso, devemos resistir e a greve deve continuar”, afirmou o líder sindical para um grupo menor de professores, em comparação com assembleias anteriores. Após apresentar a proposta do comando de greve, Rui negou desgastes internos no movimento. “Se a categoria entrou em greve junta, a saída do movimento também tem que ser unida”, disse. A diretora jurídica do sindicato, Marilene Betros, não estava ao lado do presidente da APLB no início da assembleia, ao contrário do que foi observado em outras oportunidades, mas chegou cerca de meia hora depois. Rui propôs ainda aos docentes que, além de manterem a paralisação, eles saiam em passeata às 11h, em direção ao Campo Grande. Durante o discurso do sindicalista, não faltaram críticas ao governador Jaques Wagner. “Nunca houve algo assim aqui na Bahia, de um governador não conseguir andar pelo próprio estado sem ser de helicóptero ou cercado por seguranças. […]Ele apostou que a categoria não resistiria sem salário. O que nos move agora é o desejo de causar derrota fragorosa ao governo”, declarou Rui, que ainda apontou o governo do estado como o “maior derrotado” do movimento.
Presidente de sindicato nega desgastes internos e apresenta proposta de manutenção da greve
Após apresentar a proposta do comando de greve, Rui negou desgastes internos no movimento.