O presidente eleito da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília, afirmou nesta terça-feira, 21, que, em sua gestão, a entidade estará à escuta e aberta ao diálogo, buscando a unidade com pluralidade. “Vamos alargar o leque da pastoral para a evangelização, atuando em novos areópagos, como escolas e hospitais, para discutir política, economia e cultura”, anunciou d. Sérgio.
O arcebispo disse que a CNBB não tem a pretensão de resolver todos os problemas, mas acredita ser capaz de dar uma contribuição, ao tratar de questões como injustiça, desigualdade e corrupção. A CNBB espera que, em seus contatos, possa fazer e discutir proposições, e não apenas criticar. Isso já tem ocorrido, mas d. Sérgio mostra-se disposto a dar passos adiante. O fato de ele morar em Brasília, admite, pode facilitar o entendimento.
D. Sergio da Rocha é eleito presidente da CNBB CNBB/Divulgação
O vice-presidente eleito, d. Murilo Krieger, arcebispo de Salvador, observou que os momentos de crise não são necessariamente negativos, porque podem ser momentos de criatividade, apontando valores e fazendo gestos de solidariedade. “Nossa missão é fazer com que a Igreja seja mais dinâmica”, afirmou. O secretário-geral reeleito, d. Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília, acrescentou que a Igreja precisa ter vez e voz no diálogo com o poder, ao lutar pela reconciliação e pela paz.
Os bispos da nova presidência da CNBB defenderam princípios e ideias, sem analisar situações particulares, porque os detalhes constarão de uma declaração a ser divulgada até o encerramento da assembleia-geral, reunida em Aparecida.
Fonte: Agência Brasil