Pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) e divulgada nesta segunda-feira (29) pela Folha aponta que os principais aeroportos brasileiros não estão preparados para garantir acesso satisfatório a cadeirantes, deficientes visuais, grávidas e idosos. O estudo, liderado pela engenheira Lígia Gesteira Coelho, foi aplicado em terminais de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e analisou as condições de acessibilidade a partir da porta de entrada dos espaços, passando por calçadas, meio-fio, estacionamento até ruas e avenidas.
Em uma escala de 0 a 1, as piores notas foram de Guarulhos (SP), com 0,46, e do Juscelino Kubitschek (Brasília), com 0,47. O Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, obteve nota 0,51; o Viracopos (Campinas) recebeu 0,57 e Congonhas (SP) ficou com 0,59. Apenas o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, recebeu um índice melhor, de 0,62. A Infraero e a GRU Airport, responsáveis pelos terminais de Rio e São Paulo, informaram que já foram implementadas medidas de acessibilidade nos aeroportos da região. O Consórcio Inframerica, que assumiu o aeroporto de Brasília em março, e a Aeroportos Brasil Viracopos alegam a realização, de obras para melhorias nos terminais de Campinas e Brasília.
(BN)