A prisão de ventre é um dos principais problemas enfrentados pelas mulheres. De acordo com um estudo inédito da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), o mal-estar atinge duas em cada três mulheres e os efeitos repercutem até na vida sexual delas. As principais cauas apontadas da constipação intestinal são alimentação não balanceada, estresse e falta de atividades físicas, além de ansiedade e rotina intensa de trabalho. As entrevistadas também revelaram na pesquisa a angústia que sofrem em evitar a evacuação fora de casa. Culturalmente, as mulheres foram educadas para encarar a necessidade fisiológica como algo ruim, o que faz com que muitas delas bloqueiem o ato, não raro trazendo um custo emocional.
Na pesquisa, 69% delas disseram que o problema afeta o humor, e 57% disseram que a questão impacta até na qualidade da vida sexual. Segundo matéria do Correio, para evitar a constipação intestinal, é recomendada a ingestão de água, em torno de dois litros por dia, evitando beber grandes quantidades durante as refeições por conta da dilatação das paredes do estômago. Reduzir o consumo de sal é outra orientação para diminuir a retenção de líquido, além de mastigar devagar para que o cérebro tenha tempo para registrar a informação de saciedade.