Na pauta de interesse de produtos orgânicos brasileiros para a UE – União Europeia – estão produtos como o cacau, café, chá e frutas. Em contrapartida, a UE tem sido fornecedora de vinhos, derivados de leite e azeite orgânicos, entre outros. Para conhecerem um pouco mais da produção orgânica no Brasil, uma equipe de técnicos europeus visitaram, no último fim de semana, a Fazenda Malunga, localizada no Distrito Federal, que é uma referência nacional na produção agrícola e pecuária orgânica.
Nesta primeira etapa dos contatos, está sendo realizado um estudo comparativo entre os regulamentos do Brasil e da UE. O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Caio Rocha recebeu a missão, onde foi apresentada a estrutura do processo de equivalência que costuma ser utilizado pela União Européia e como deverá ser estabelecida a agenda de trabalho, que será em etapas – por exemplo, voltadas à verificação de pontos em comum e de divergências que terão que ser tratadas no processo de discussão para o reconhecimento da equivalência.
De acordo com Caio Rocha, o procedimento pode trazer grandes vantagens comerciais para produtores do Brasil e da Europa, pela redução dos custos e da burocracia para a comercialização internacional de produtos orgânicos, com a simplificação do processo de certificação desses produtos para sua exportação nos dois sentidos.
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