Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, por exemplo, devem ter assistência multiprofissional gratuita em seus lares, com cuidados mais próximos da família. É o que diz o programa ‘Melhor em Casa’, do Ministério da Saúde, mas que ainda não funciona como deveria em alguns municípios.
Em Juazeiro, a Secretaria de Saúde informou que essa parceria ainda não foi firmada, mas que já existem projetos voltados para este fim, a exemplo da visita domiciliar, que é prioridade no Programa Saúde da Família. De acordo com informações da Secretaria, “é atribuição de todos os profissionais que compõem a Saúde da Família, como médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos, agentes de saúde, auxiliar de saúde bucal, dentre outros, exercer esta atividade. Alguns casos são prioridade como: 1 semana pós parto (assistência ao bebê e puerpério), pós cirúrgicos para pacientes que precisam de acompanhamento, cuidados especiais, como curativos, além dos acamados que não podem se deslocar para a unidade. Existe ainda a busca ativa para pacientes com hanseníase e tuberculose, mas que, a parceria para o programa ‘Melhor em Casa’ ainda está em processo”.
De acordo com o que diz o Ministério, “o atendimento deverá ser feito por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais (fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo e farmacêutico) poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente”.
O programa, quando dentro da sua normalidade, ajuda a reduzir as filas nos hospitais de emergência, já que a assistência passa a ser feita na própria residência do paciente, desde que haja o consentimento da família.
Na apresentação do programa ‘Melhor em Casa’, o Ministério alerta que este deve ser executado em parceria com estados e municípios. O programa está articulado com as Redes de Atenção à Saúde (Saúde Mais Perto de Você e Saúde Toda Hora), lançadas pelo governo federal para ampliar a assistência, respectivamente, na Atenção Básica e nos casos de urgência e emergência no SUS.
Por Laiza Campos