Em encontro com as Diretorias e Superintendências de Administração e Gestão no auditório da Secretaria de Educação e Esportes, a Superintendência Pedagógica apresentou, nesta quarta-feira (02) os projetos pedagógicos que serão utilizados em sala de aula durante todo o ano letivo.
Para a Superintendente Pedagógica, Luzanilde Aguiar, esse é o momento de socialização em que cada setor dá a contribuição, sugestão e percebe qual a sua parcela de responsabilidade em todo o processo. “A reunião partiu da ideia de que é preciso ter a contribuição de todos os setores da SEDUC. Foi muito bom termos feito isso, pois pudemos perceber que as pessoas têm pouco conhecimento daquilo que é feito por nós, mesmo estando dentro da mesma Secretaria. E é importante estarmos cientes de tudo o que está acontecendo”, disse.
Alguns programas foram apresentados durante a reunião. Entre eles, “Psicologia na Escola”, “É Hora de Ler”, “Escola na Trilha Cultural”, “Matemática do Cotidiano”, “Musicalização” e “Cuidar Educador”. Alguns já utilizados em outros anos receberão uma metodologia diferenciada.
Psicologia na Escola
O Projeto “Psicologia na Escola” é uma das novidades. Antes havia o Núcleo de Apoio Psicossocial – NAPS, “o projeto vem para trabalhar com a escola. Não é só com o aluno e o professor, mas também com os pais, funcionários da escola e os educadores”, afirmou Luzanilde.
O estagiário de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, João Marcos Nogueira, diz que o projeto, idealizado pelo NAPS, foi pensado primeiro para atender aos professores, no sentido de promover espaços de escuta. Mas no ano passado foi feito um levantamento de algumas escolas e identificados alguns problemas. “Por exemplo, fala-se muito desse aluno que não aprende. E aí é preciso que o professor esteja atento porque o processo de aprendizagem é o principal problema hoje identificado nas escolas. Esse aluno que não aprende sinaliza que algo está errado, seja na escola, no bairro ou em sua casa. Com isso queremos conhecer todo o universo que gira em torno do aluno para saber o que gera seu comportamento. Não podemos esquecer que essa situação hoje é nacional e a Secretaria de Educação sai na frente quando fomenta a discussão e busca caminhos para a resolução”, finaliza.




