O PSB não fez praticamente nenhuma mudança em relação às alianças negociadas regionalmente, treze dias depois do anúncio da aliança entre Eduardo Campos, presidente da legenda, e Marina Silva. O acerto entre os dois pré-candidatos foi encarada como uma possibilidade de revisão das articulações do PSB nos estados, com o objetivo de contemplar os interesses da Rede, sigla que a ex-senadora não conseguiu oficializar a tempo de participar das eleições do próximo ano. Com exceção do recuo na dobradinha com o líder ruralista Ronaldo Caiado (DEM) em Goiás após críticas de Marina, praticamente nada foi alterado no planejamento feito pelos socialistas. “A Rede não tem políticos tradicionais, o forte dela é a militância jovem que nunca disputou eleição. Está mais ou menos acertado: se não houver incompatibilidade, ela vai fazer o dela e a gente vai fazer o nosso”, disse o deputado Márcio França, presidente do PSB de São Paulo.
BN