O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, estimou ontem que a reforma tributária vai contribuir com o crescimento econômico do Brasil em 12% nos próximos 15 anos. Em palestra de abertura do 28º Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq) 2023, Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, da Indústria, Comércio e Serviços, destacou que a reforma é um dos principais instrumentos para dar mais competitividade às empresas brasileiras.
“Essa é uma reforma que pode fazer, em 15 anos, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro crescer em 12%. Ela traz eficiência econômica e ajuda enormemente a economia”, destacou o presidente em exercício.
Ao explicar o porquê do prognóstico, Alckmin citou a simplificação e o fim da cumulatividade. “A reforma tributária simplifica. (São) cinco impostos sobre consumo transformado em um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. Ela desonera completamente investimento e exportação, porque acaba com a cumulatividade e tira um dos instrumentos fundamentais da guerra fiscal, ao passar (a cobrança) da origem para o destino.”
O vice-presidente também apontou alguns parâmetros macroeconômicos que trarão mais competitividade à indústria brasileira. “O juro é alto, mas está em queda. Está caindo meio por cento em cada reunião do Copom”, disse, em referência à Selic, taxa básica de juros, que, no início do governo estava em 13,75% ao ano e, agora, está em 12,25% ao ano. A inflação também está em queda. Saiu de quase 6% para 4,7%. O risco Brasil baixou de 2,5% para 1,5%. o PIB está acima do esperado”, disse, citando ainda a queda do desemprego em queda, a alta da B3. “Temos um grande desafio: melhorar a produtividade”, ponderou Alckmin, citando ações do governo que buscam essa meta. Uma delas é o Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial, que busca soluções para melhoria da política industrial e a redução do custo Brasil.
Fonte: Agência Estado