A comissão pró-selos Abrinq e Unicef se reuniu na manhã desta quarta-feira (20), no Centro de Saúde III, com representantes de todos os setores envolvidos na busca pela conquista do reconhecimento nacional e internacional das políticas públicas voltadas para a criança e o adolescente aplicadas em Juazeiro, que fizeram com que o município ganhasse no ano passado os títulos de “Município Aprovado” e “Prefeito Amigo da Criança”.
O grupo composto por entidades governamentais, sociedade civil e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), entre outros atores sociais, se reencontrou pela primeira vez em 2013 – após a conquista inédita dos dois Selos em uma mesma gestão – para avaliar, propor, e, principalmente, renovar o compromisso com o trabalho intersetorial que gerou bons frutos, como o avanço em muitos dos eixos determinados pelas renomadas instituições Abrinq e Unicef, nas áreas de saúde, educação e social.
De acordo com a articuladora Luanna Rodrigues a avaliação é sempre uma etapa muito importante de qualquer ação. “Passado todo o sufoco e comemoração, resolvemos promover esse momento para mostrar os resultados concretos, nos confraternizar, refletir e planejar. Hoje nós pudemos observar onde acertamos e erramos, quais são os pontos que precisam ser melhorados e, acima de tudo, conseguimos compartilhar com os presentes a dimensão e responsabilidade de concorrer aos Selos”, destacou.
O chefe de gabinete, Roosvelt Duarte, fez menção à nova edição dos Selos (2013-2016) que o município de Juazeiro irá concorrer e às providências que já foram tomadas para tal fim. “Estamos criando uma diretoria intersetorial no governo, que cuidará diretamente desses assuntos e conclamamos a sociedade civil para que se faça mais presente, porque o importante não é o Selo pelo Selo, mas a metodologia dos mesmos que ajudam a criar políticas públicas coesas e com corresponsabilidades. É a vida de crianças e adolescentes que queremos mudar e esse é um dever de todos”, ponderou.
Na manhã do encontro todos os participantes puderam opinar e sugerir. Na avaliação final ficou em primeiro lugar a importância do trabalho em equipe. “Cada participante tem sua relevância dentro do processo e sozinhos não teríamos feito nada. Ainda são muitos os desafios, mas começamos a caminhar de braços dados. Esperamos continuar contando com a participação dos que aqui estão e com o engajamento dos demais interessados que desejam fazer parte dessa luta”, afirmou a articuladora Queila Maria.