A proposta de Convivência com o Semiárido vem sendo intensificada pelo Irpaa em seis municípios do Sertão do São Francisco, o que demanda a existência de equipe e escritórios nas cidades onde a entidade atua. Neste sentido, tem sido uma preocupação constante a formação das/dos profissionais que colaboram com o trabalho da instituição, bem como a integração dos projetos executados em cada local.
Com estes intuitos, uma das ações tem sido a realização de reuniões rotineiras com as equipes que atuam diretamente nos municípios de Casa Nova, Curaçá, Uauá, Canudos, Sobradinho e Juazeiro. A cada mês as equipes se reúnem nos próprio escritórios locais, além de um encontro a cada dois meses com a participação de todos os seis municípios, em Juazeiro, no Centro de Formação Dom José Rodrigues.
A iniciativa tem fortalecido o trabalho de Assessoria Técnica e Extensão Rural – ATER que o Irpaa vem desenvolvendo há mais de 23 anos nas comunidades rurais. De acordo com Tiago Pereira, um dos colaboradores do Irpaa que tem acompanhado esses momentos, é uma oportunidade ímpar de fortalecer a ação de ATER, uma vez que promove a integração das diversas ações que o Irpaa realiza, partindo do entendimento de que deve haver uma ação conjunta no trabalho de acompanhamento às famílias.
Neste mês de agosto, as reuniões realizadas estão tendo duração de um dia, contando com momentos de socialização de informações, reflexão sobre as dificuldades, os avanços e encaminhamentos. A metodologia utilizada facilita a construção de um planejamento coletivo a ser executado por cada equipe e para isso um instrumento usado tem sido a matriz FOFA (Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), onde cada colaborador/a pode se manifestar e contribuir com a melhoria do trabalho.
Para Victor Leonam, agrônomo que integra a equipe e é o atual articulador do município de Curaçá, essas reuniões contribuem com a união da equipe, a integração e o trabalho independente dos projetos. Além disso, é um momento pra “ajustar as agendas, expor fatos internos, socializar informações sobre os espaços que o colaborador participa, questões da sociedade em geral”, explica Victor.
Esta iniciativa toma por base a forma de trabalho adotada pelo Instituto que considera essencial a formação humanística, base do trabalho do Irpaa ao longo de seus anos de atuação. Assim, a formação de novos/as profissionais que passam a integrar a equipe, além disso, o compromisso com as questões sociais, tem sido uma preocupação permanente.
(IRPAA)
