O Rio de Janeiro comemorou nessa quarta-feira (1º) 452 anos com um concerto promovido pela Secretaria Municipal de Cultura no monumento ao fundador da cidade, Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo, na zona sul. O militar português foi o primeiro governador-geral da Capitania do Rio de Janeiro, cidade que fundou ao chegar na Baía de Guanabara, em 1565, com intenção de afastar tentativas de invasão pelo mar.
O prefeito Marcelo Crivella afirmou no evento que o Rio de Janeiro é “um exemplo na história das civilizações de um encontro de povos extraordinário”. Aqui formou-se um “caldeirão racial” nesses 452 anos, o que tornou o brasileiro um povo único no mundo.
“Não é índio, não é branco, não é negro, não é ibérico. É o povo brasileiro. E eu tenho certeza de que essa civilização extraordinária que construímos vai encontrar melhores caminhos”, disse Crivella. Ele acrescentou que, neste aniversário, o Rio de Janeiro ainda tem coisas a lamentar. “Temos também grandes coisas para comemorar. Acho que se Estácio [de Sá] estivesse aqui, fazendo um balanço, ficaria orgulhoso da gente”, afirmou o prefeito.
Questionado por que não compareceu à entrega das chaves da cidade ao Rei Momo, na última sexta-feira (24), abrindo oficialmente o carnaval, bem como por não ter ido a qualquer evento carnavalesco, Crivella destacou que cada um, na cidade, tem que respeitar as pessoas. “Cada um, no Rio de Janeiro, não deve ser obrigado a fazer nada. Eu acho que tem uma agenda do prefeito que deve de ser cumprida e que, não necessariamente, é a agenda da imprensa. É isso que nós temos que fazer.”


