Os trabalhos de limpeza e manutenção nas redes coletoras de esgoto em Juazeiro são feitos diariamente pelas equipes do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), entretanto se faz necessário à conscientização da população no sentido de evitar jogar objetos dentro dos PVs (poços de visita) entupindo assim as redes e, consequentemente causando transtornos para os moradores. A obstrução das redes de esgoto provoca diversos problemas à população, como vazamentos, mau cheiro e retorno de dejetos às residências.
Todos os dias os trabalhadores do setor de esgoto do SAAE retiram grande quantidade de lixo e materiais inadequados lançados na rede. Na semana passada, a equipe teve dificuldade para limpar a rede da Rua da Marquesa, no Bairro Itaberaba, devido a um PV que foi aberto indevidamente para escoar água da chuva e resultou no entupimento da tubulação por uma pedra.
Segundo o diretor do Setor de Esgotos, Paulo Ruber, em função do descarte de materiais na rede, os entupimentos são constantes naquela área. “Encontramos os mais diversos objetos dentro dos PVs e das tubulações. São absorventes íntimos, preservativos, sacolas e copos plásticos, garrafas pets, brinquedos e muito papel. Outro problema é o óleo de cozinha, que por si só já traz problemas à rede e, em contato com outros produtos, transforma-se em pedaços de sabão que também obstruem os encanamentos. Por isso pedimos à compreensão da população para evitar jogar estes materiais nos esgotos”, solicita Ruber.
“Esse quadro precisa mudar. Estamos trabalhando para deixar Juazeiro com mais de 90% de cobertura sanitária, mas precisamos da cooperação dos cidadãos para manter a cidade limpa e com índices satisfatórios na saúde da população. Com saneamento, diminuem-se os índices de doenças, ocorre à despoluição do meio ambiente de maneira significativa, inevitavelmente a qualidade de vida melhora e também o desenvolvimento da cidade. Além desses benefícios, os esgotos limpos contribuem para a redução do mau cheiro proveniente das “bocas de lobo” e a proliferação de insetos”, destaca o diretor do SAAE, Joaquim Neto.
Fonte: Ascom SAAE/PMJ