A Prefeitura de Petrolina, através da Guarda Civil Municipal (GCM), alerta à população sobre a necessidade de formalizar queixas de casos de violência doméstica contra mulher. No município, a Patrulha Maria da Penha reforça que é possível pedir ajuda por meio de diversos canais.
Diante de uma situação de violência doméstica, principalmente no momento da agressão, denúncias podem serem feitas à GCM, através do novo número de telefone (87) 99132-9568. Para aquelas mulheres que possuem medidas protetivas de urgência e que não estejam sendo acompanhadas pela equipe da Patrulha, podem procurar a instituição presencialmente na Avenida Senador Darcí Ribeiro, nº 700, bairro Maria Auxiliadora, munida da decisão judicial que concedeu as medidas.
Tem ainda o canal criado pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, a Central de Atendimento à Mulher, através do número 180, serviço que funciona 24h por dia e presta escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. Além desses contatos, quem passa por esse tipo de situação também deve procurar a Delegacia da Mulher, que funciona 24h por dia, e o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CEAM), que atende das 8h às 13h.
De acordo com o comandante da Guarda Civil Municipal, Inspetor Jenivaldo dos Santos, somente no primeiro semestre deste ano, 83 mulheres vítimas de violência doméstica foram acompanhadas; 774 visitas domiciliares foram realizadas e 18 prisões efetuadas. Algumas ocorrências atendidas pela Patrulha foram relacionadas a denúncias de agressão física; ameaça; agressão verbal; dano material e perturbação/perseguição.
“A gestão do prefeito Simão Durando vem buscando cumprir o seu papel no fortalecimento da segurança pública municipal e na efetivação da Lei Maria da Penha. A Patrulha representa hoje a segurança da mulher que antes era presa, não só no ciclo de violência, mas no próprio medo de não ser socorrida, de não ser acolhida ou protegida. É um trabalho exemplar que vai além da parte técnica e demonstra um olhar diferenciado para nossas assistidas. Vocês não estão sozinhas, há profissionais e instituições dispostos a apoiá-las nessa decisão”, frisou Inspetor Jenivaldo dos Santos.
Fonte: Ascom