Diante do aumento no número de casos de H1N1 registrado no país, é necessário prestar atenção a três sintomas, que, detectados simultaneamente, podem indicar o contágio por esse tipo de gripe. Ele faz parte do grupo das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG). Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, os pacientes que forem internados com falta de ar, febre e tosse passam a entrar na investigação dos médicos para saber se o vírus é ou não o causador da doença.
De acordo com a coordenadora de Doenças Imunoprevisíveis da secretaria, Ana Antunes, mesmo que a presença do víruse seja detectada, ele não é necessariamente a causa. “Quem tem essa sintomatologia pode ter várias infecções que podem ter sido provocadas também por bactérias, de diversos tipos, ou por fungos. Às vezes, o Influenza participa, mas não é o que provocou o problema”, revela.
Dentro dessa gama de possibilidades, duas mortes estão sendo investigadas. Ao todo, o estado notificou 47 casos desde janeiro deste ano. “Desses, dois evoluíram para óbito e os demais para cura. Quando a gente fala síndrome, são alguns sintomas característicos de várias infecções, que englobam muitos vírus, que, por sua vez, têm vários subtipos”, reforça a coordenadora.
Ana Antunes explica, ainda, que a circulação dos vírus que provocam infecções no sistema respiratório muda a cada ano. “Tem períodos que um vírus tem uma incidência maior, tem outros que essa incidência é mais baixa. No ano passado, por exemplo, a gente sabe que os vírus mais frequentes foram o Sincial Respiratório e o Adenovírus. Eles têm uma clínica parecida com a do H1N1, porém menos intensa”, explica.
Vacinação
A campanha nacional de vacinação contra O H1N1 começa no dia 30 de abril e segue até 20 de maio. A partir de sexta-feira (1º), o Ministério da Saúde anunciou que vai disponibilizar 400 mil doses de vacina para os estados que quiserem antecipar as ações. Entretanto, o governo de Pernambuco afirmou que a campanha no estado não será adiantada.
G1