A reunião serviu para fechar o texto sobre o assunto que será apresentado ao Congresso. Também participaram o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
Segundo Meirelles, o ano de 2017 servirá de base para a correção dos orçamentos de saúde e educação em 2018. “Porque consideramos que [2017] é um ano em que a receita estará mais estável, em função de já ser um ano de recuperação da economia”, afirmou Meirelles.
Em junho, o governo propôs instituir um teto para os gastos públicos por um período de 20 anos, com possibilidade de alteração a partir do décimo ano. A proposta é que, a partir de 2017, a despesa não tenha crescimento acima da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Perondi explicou que a mudança feita na proposta, que mudará o formato de correção de saúde e educação somente a partir de 2018, visa proporcionar mais recursos para esses setores.
“Esperamos que a receita corrente líquida seja melhor [em 2017]. O país sai do fundo do poço em 2017, e as receitas correntes liquidas devem aumentar. Então, [a correção de saúde e educação] incidirá sobre uma base melhor”, declarou.








