O secretário Carlos Costa (SEINP) participou em Juazeiro (BA) do workshop sobre o Plano Hidroviário Estratégico (PHE). Durante o evento, o Ministro dos Transportes, Cesar Borges foi representado pelo coordenador-geral de planejamento da Secretaria de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes (SPNT/MT), Luiz Carlos Rodrigues Ribeiro. Com o Secretário Carlos Costa, estavam presentes os empresários: Décio Barretor Jr. e Marcelo Teixeira, Presidente e Diretor da ICOFORT Agroindustrial Ltda (operadora hidroviária e usuária da Hidrovia), Júlio Busato, Presidente da Associação de Agricultores Irrigantes da Bahia –AIBA– (potencial usuária da Hidrovia), Antônio Ismael Ballan, Diretor de Logística do Grupo Caramuru (ex-usuária, com pretensão de voltar a operar a Hidrovia), e Paulo Oliva, Gerente Geral da Columi Iron Mineração Ltda.(potencial usuária da Hidrovia), além de representantes do Governo Federal e dos Estados da Bahia e de Minas Gerais, sendo que este último é Assessor do Secretário de Desenvolvimento Econômico do Norte de, Coriolando R. Afonso.
A comissão dos empresários e representantes dos governos, liderada pelo Secretário Carlos Costa, apresentará amanhã (12/02) em Brasília, os resultados obtidos no workshop ao Ministro dos Transportes, Cesar Borges, onde tratarão das questões da navegabilidade da Hidrovia do Rio São Francisco.
De acordo com o Secretário Carlos Costa (SEINP), a visão é duplicar as estradas fazendo um acesso direto de Luis Eduardo Magalhães, Barreiras, a Ibotirama seguindo através da Hidrovia do Rio São Francisco até o Porto de Juazeiro. Essa logística, será capaz de transportar 5 milhões de toneladas/ano de milho, farelo de soja, caroço de algodão, assim como insumos básicos para as indústrias situadas no nordeste do Brasil. “Isso quer dizer que estamos tirando de circulação 150 mil carretas/ano. O objetivo da ação é diminuir o frete por tonelada e os impactos ambientais trazidos pela circulação dos caminhões”, destaca o Secretário. Essa é a orientação do Governador Jaques Wagner.
O Secretário Carlos Costa acredita ainda, que é preciso trabalhar no sentido de unificar as decisões dos processos relativos às hidrovias, em uma única unidade do Ministério dos Transportes, até que possa ser criada a Empresa Brasileira de Hidrovias (EBH).
PHE
O PHE é um documento que contempla as medidas necessárias para ampliar a participação do modal hidroviário para o Rio São Francisco na matriz de transporte brasileira.