Famílias ribeirinhas do município de Petrolina, desde 2010, participam de projetos voltados para a piscicultura. O projeto de piscicultura em tanque-rede, instalado pela secretaria de Irrigação, beneficia 120 famílias das localidades de Rio Verde, Vila Salu e Serrote do Urubu através da criação de tilápias.
Com o intuito de atrair mais pescadores artesanais e moradores para o programa, a secretaria pretende criar mais dois grupos de famílias, cada um com 10 tanques-rede. Além da ampliação do projeto de piscicultura em tanques-redes, serão criados tanques-escavados que serão instalados em várias localidades de Petrolina, a exemplo de Pedra Grande, Bebedouro, Muquém, entre outras. Nesses tanques outras espécies de peixes, como tambaquis e carpa e a tilápia consociada com camarão, serão introduzidas ao projeto.
A construção do Centro do Beneficiamento do Pescado também será uma das atividades com foco no aumento da produção de peixes em Petrolina. Por semana serão processadas aproximadamente de três a seis toneladas de peixe.
“O estímulo à produção intensiva de peixes, através da instalação de tanques-rede, tem a vantagem de permitir uma produção sistemática e padronizada, garantindo uma melhor oportunidade de mercado, constituindo- se ainda em um importante gerador de ocupação e renda para seus produtores”, frisa o coordenador técnico do programa de Piscicultura e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Weydson Miranda.
As famílias que participam dos projetos de piscicultura em Petrolina também recebem todo um acompanhamento especializado. Reuniões, palestras, atividades de integração, que pretendem orientar o trabalho de cada pescador/grupo, também são ações oferecidas pelo programa.
“O projeto é viável para o micro e pequeno empreendedor que vier a desenvolver esta atividade econômica. Para que o empreendedor consiga atingir o objetivo e obter sucesso no mercado é necessário que o mesmo faça um acompanhamento correto dos planos e metas do projeto. O projeto ainda favorece o desenvolvimento social da nossa região, pois oferta trabalho assalariado, valorizando assim a mão-de-obra dos trabalhadores das comunidades ribeirinhas e assentados”, completa Miranda.
Secom Petrolina