Na manhã desta terça-feira (25), a secretária Municipal de Saúde de Petrolina, Lúcia Giesta, apresentou em audiência pública, o relatório de prestação de contas do primeiro quadrimestre de 2013. A sessão, que foi realizada na Câmara Municipal, contou com a presença dos vereadores, dos coordenadores e diretores da Secretaria Municipal de Saúde, secretários municipais, além da população.
Durante a sessão, a Secretária de Saúde apresentou o relatório detalhado, salientando que a gestão tem como foco prioritário a Reestruturação da Atenção Básica e a Redução da Mortalidade Materna e Infantil. “Hoje, Petrolina tem números significativos que comprovam a melhoria da saúde pública no município. Com uma cobertura de 57,55% das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), já realizamos 83.048 consultas médicas nestes quatro meses, além de termos reduzido a mortalidade infantil de 36 para 14,89%, estamos na meta estipulada pelo Ministério da Saúde”, destacou.
Outro ponto explanado foi a Baixa Taxa de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária em Petrolina, de 3,92. “Este dado sinaliza que o município apresenta melhorias na Atenção Básica e resolutividade nas AMEs e Unidades de Saúde apesar de estarmos ainda em processo de construção do Projeto AME”, frisou a secretária de Saúde.
Na audiência também foi enfatizado que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), implantado em 2004 em Petrolina, deve ter sua frota de carros renovada a cada três anos, porém a primeira renovação foi realizada apenas em 2010, hoje, o município dispõe de cinco ambulâncias e uma motolância. “Já solicitamos novamente a renovação da frota, recebemos duas novas ambulâncias e a programação de troca de três para o para o próximo ano. As novas já começaram a rodar neste fim de semana”, afirmou.
A secretária de Saúde aproveitou o momento para reafirmar a construção das 20 unidades de Atendimento Multiprofissional Especializado (AME) no município. Já estão em funcionamento seis unidades, oito estão em construção e as demais serão construídas a partir de 2014.
A audiência pública foi realizada em cumprimento à Lei Complementar 141/2012, que dispõe sobre as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas do governo. A norma visa assegurar a transparência e a visibilidade na gestão da saúde.
