Sem negociação, a greve dos vigilantes que prestam serviço em várias instituições bancárias, além de órgãos públicos, escolas, faculdades, comércio, indústria e shoppings da Bahia, entrou no segundo dia. O movimento por tempo indeterminado foi deflagrado na manhã de ontem (10).
Por conta da paralisação, diversos órgãos públicos estão com funcionamento restrito. Algumas agências bancárias operam apenas com terminais de autoatendimento. Em Juazeiro, no norte da Bahia, todas as 11 agências suspenderam o funcionamento. Em todo o estado, cerca de 30 mil vigilantes aderiram à paralisação.
A categoria reivindica aumento de 13% nos salários (sendo 8% correção da inflação de 2018 e 2019 e 5% de ganho real), reajuste do valor do ticket alimentação, de R$ 13 para R$ 23, por dia. aumento de 1,5% no salário. Eles argumentam também que sem uma convenção coletiva os profissionais ficam desprotegidos, inseguros e com riscos de vida. A diretoria ofertou um aumento de 1,5% nos salários.
O Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado (Sindivigilantes) não informou se houve alguma negociação.
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