Pelo menos 28 pessoas morreram em ofensivas do governo sírio contra vilarejos controlados por rebeldes, neste sábado (7), de acordo com a agência Associated Press. O presidente da Síria, Bashar Assad, aceitou um prazo de cessar-fogo mediado pelo enviado especial das Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan. Ele solicitou a retirada das tropas de Assad das cidades e vilarejos até terça-feira (17).
O representante da ONU também pediu que o governo e os rebeldes baixem as armas até 6h (horário local) de quinta-feira (19). A escalada da violência nos últimos dias tem alimentado acusações de que o chefe do país intensificou os esforços para reprimir o levante popular contra ele antes do cessar-fogo da próxima semana. O governo sírio afirma ter começado a retirar suas forças de segurança antes do cessar-fogo, mas ativistas dizem não ter havido qualquer recuo significativo. Tropas, bases e franco atiradores continuam em quase todas as cidades tomadas pelo conflito. “Eles estão tentando esmagar sistematicamente a revolta popular sempre que podem e independentemente do custo humano”, declarou o ativista Mohammad Saeed, em Doma, subúrbio de Damasco.