Turista e consumidor global voraz, o brasileiro “sensível” à variação do dólar deve ficar atento às oscilações da taxa de câmbio do real, que podem se intensificar nas próximas semanas com uma provável queda de braço entre Banco Central e mercado.
Enquanto o BC faz tudo para evitar que o dólar caia abaixo de R$ 1,70, os fundos de investimento estrangeiros não param de trazer dinheiro ao Brasil, alimentando a valorização do real.
Diante da imprevisibilidade do câmbio, o brasileiro tem instrumentos limitados para se proteger contra as oscilações. Pode tanto adquirir moeda em espécie como aplicar em fundos cambiais, fazer “seguro” com minicontrato ou investir em ações de empresas “dolarizadas” que tenham receitas em moeda estrangeira.
A vantagem de comprar moeda estrangeira ou cheque de viagem é não pagar Imposto de Renda em caso de lucro.
Instrumentos indiretos -fundos cambiais, minicontrato e ações de empresas “dolarizadas”- preveem recolhimento de IR sobre ganho de capital e envolvem custos de corretagem e administração.
Fundos e minicontratos são indicados para proteger o patrimônio de pessoas, que não pode se defasar em relação a preços de outros países.
As aplicações em “ações dolarizadas” dependem das perspectivas de negócios das empresas, o que torna a proteção mais incerta.