Subiu para seis o número de vítimas do forte terremoto de magnitude 8,2 que atingiu parte do Chile nesta terça-feira (1) e provocou tsunami na região norte do país. As causas das mortes seriam ataques cardíacos e esmagamento.
A Marinha chilena emitiu um alerta de tsunami imediatamente após o sismo. As ondas chegaram às costas do país e que a maré aumentou em um intervalo de 1,58 a 1,8 metro, segundo o monitoramento da Marinha. O alerta de tsunami foi retirado na madrugada desta quarta.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos, informou que o epicentro do terremoto de magnitude 8,2 está localizado a 99 km a noroeste da cidade de Iquique, na fronteira com o Peru, a uma profundidade de 20 km. Anteriormente, o terremoto havia sido classificado como sendo de magnitude 8,0.
O tremor e o tsunami forçaram autoridades a esvaziar partes de algumas cidades e a emitir alertas para toda a costa do Pacífico Sul e da América Central. A operação envolveu a retirada de 900 mil pessoas, segundo Ricardo Toro, diretor do Escritório Nacional de Emergências (Onemi). Os alarmes soaram no Equador e no vizinho Peru, onde o terremoto foi sentido com força e as principais cidades do sul foram isoladas. Não foram divulgados estragos relacionados diretamente com o tsunami.
A mídia local relatou falta de energia e congestionamentos em algumas estradas à medida que as pessoas tentavam fugir para zonas mais seguras, em meio à chegada das primeiras ondas a Iquique, uma cidade portuária importante para a exportação de cobre.
O prefeito de Arica, a 1.660 km de Santiago, Salvador Urrutia, disse que a cidade registrou feridos após o forte tremor, destruir algumas casas e causou danos em alguns prédios.
O terremoto também provocou deslizamentos de terra e bloqueios parciais de estradas, de acordo com o Escritório Nacional de Emergência (Onemi).
O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico disse que as costas do Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica e Nicarágua também estavam em risco.
G1
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