A Standard and Poor’s (S&P) rebaixou novamente a nota de crédito soberano do Brasil nesta quarta-feira (17), mais de cinco meses após o país perder o selo de bom pagador pela agência. O rating foi cortado em um nível, passando de BB+ para BB, com perspectiva negativa.
Em setembro, o Brasil perdeu o grau de investimento pela S&P, quando a nota do país foi rebaixada de “BBB-” para “BB+”, com perspectiva negativa. O rebaixamento do rating do Brasil para a categoria “especulativa” aconteceu menos de 50 dias após a agência ter mudado a perspectiva para negativa.
O Brasil também perdeu o grau de investimento pela agência Fitch, que em dezembro cortou a nota do país pela segunda vez em dois meses. A nota da dívida de longo prazo do país em moeda estrangeira foi reduzida de BBB- para BB+, o primeiro degrau do que é considerado grau especulativo. A agência também colocou a nota do país em perspectiva negativa, indicando que ela pode voltar a ser rebaixada.
O país segue com grau de investimento apenas pela Moody’s, que já avisou que possivelmente vai cortar a nota do país a qualquer momento. No entanto, em dezembro a agência colocou a nota de crédito soberano do Brasil em revisão para um possível rebaixamento. A atual nota do país é Baa3, o último nível dentro do grau de investimento.

A S&P foi a primeira agência entre as maiores a tirar o grau de investimento do Brasil. Na Moody’s, o país está no último degrau, antes do grau especulativo. Na Fitch, o Brasil segue dois degraus acima.
O Brasil conquistou o grau de investimento pelas agências internacionais Fitch Ratings e Standard & Poor’s em 2008. Em 2009, conquistou a classificação pela Moody’s.





