O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou na manhã deste domingo (7) que, até as 9h27, 256 urnas eletrônicas foram substituídas no país devido a problemas com os equipamentos de votação instalados nas seções eleitorais. O número de dispositivos estragados não alcança 0,1% das máquinas instaladas nos 5.568 municípios que estão escolhendo prefeitos e vereadores neste domingo.
O estado que registrou o maior número de falhas nos dispositivos é o Rio de Janeiro, com 55 urnas trocadas nas primeiras horas da eleição municipal. Já o segundo estado com mais substituições de máquinas eletrônicas de votação é o Paraná, com 46 dispositivos. Em seguida, vem Santa Catarina, onde 35 urnas foram repostas.
De acordo com a assessoria do TSE, 17 dos 26 estados brasileiros tiveram de recorrer às urnas eletrônicas reservas. No Acre, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins não há registro de problemas com os equipamentos.
Ainda segundo a Justiça Eleitoral, nenhum estado teve de recorrer às votações manuais para dar prosseguimento ao processo eleitoral. No total, os tribunais eleitorais brasileiros dispõem de 56.844 urnas reservas para uso em caso de falhas dos equipamentos instalados nos locais de votação.
A vida útil de uma urna eletrônica, afirma o TSE, gira em torno de uma década. Nesse período, os equipamentos chegam a ser utilizados em até quatro eleições.
Atualmente, a Justiça Eleitoral está fazendo a substituição das urnas mais antigas pelos modelos que permitem a identificação biométrica dos eleitores por meio de impressões digitais. As novas urnas serão usadas na eleição deste ano em, aproximadamente, 300 municípios, de acordo com levantamento do TSE. Cerca de 7,5 milhões de eleitores devem usar o dispositivo neste domingo.
Urna eletrônica
A votação em todo o Brasil é feita por meio de urna eletrônica. Primeiro, o eleitor escolherá o candidato a vereador e depois a prefeito. O eleitor pode levar uma cola com os números dos candidatos de preferência.
No voto para vereador, o eleitor pode selecionar um candidato ou somente a legenda. No primeiro caso, é preciso digitar os cinco números do candidato. Em seguida, aparecerão o nome e a foto correspondentes aos números. O TSE recomenda que o eleitor confira os dados antes de apertar a tecla “confirma”.
Quem errar o número deve apertar a tecla “corrige”, digitar os dados corretos e confirmar o voto. Para votar somente no partido, o chamado voto de legenda, o eleitor deve digitar somente os dois primeiros números.
Antes da confirmação do voto, a urna apresentará a informação do respectivo partido e mensagem alertando ao eleitor que, se confirmado o voto, ele será computado para a legenda. Com essa opção de voto, o eleitor ajuda o partido de sua preferência a conquistar mais vagas na câmara dos vereadores, sem escolher um candidato específico da sigla.
O segundo voto será para o cargo de prefeito. O eleitor deverá digitar os dois números do candidato,conferir as informações que aparecerão em seguida e confirmar o voto, se os dados estiverem corretos. Ao final da votação, a urna eletrônica exibirá a palavra “fim” e emitirá um sinal sonoro indicando a conclusão do voto.