O Supremo Tribunal Federal (STF) está reunido para dar sequencia a uma sessão iniciada em dezembro do ano passado para apreciar uma ação de inconstitucionalidade apresentada pela OAB. Sete ministros já votaram, sendo seis favoráveis à inconstitucionalidade e um contra. Isso significa dizer que já há maioria para impedir que empresas privadas doem recursos para as campanhas eleitorais, que passará a valer já em outubro deste ano.
Desta forma, é muitíssimo provável que as campanhas serão pobres e os tribunais eleitorais serão obrigados a ficarem vigilantes para impedir gastos oriundos de fontes desconhecidas. É uma forma de divorciar interesses políticos de interesses empresariais, e os pedido de doações que costumam acontecer para engordar campanhas e até gerar sobras que enriquecem políticos. Significa ainda o fim das campanhas milionárias no País.




