O TCU (Tribunal de Contas da União) convocou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin a darem explicações por terem concedido garantias da União a empréstimos a Estados que já apresentavam “evidente deterioração de sua capacidade de pagamento”.
A área técnica da corte de contas apontou os dois como responsáveis pela prática adotada entre 2011 e 2014, que elevou o endividamento de governos estaduais já em péssimas condições financeiras e resultou no calote dado pelo Estado do Rio de Janeiro, um dos maiores beneficiados pela política de garantias facilitadas.
Só em 2012, o Rio recebeu R$ 8,4 bilhões em garantias para empréstimos na Caixa, Banco do Brasil e organismos multilaterais segundo a auditoria conduzida pelo TCU. A nota do Estado nessa época era “C”, a penúltima na tabela de classificação de risco e que indica baixa capacidade de pagamento e elevado risco de inadimplência.






