Um tribunal da Califórnia, nos Estados Unidos, rejeitou nesta quarta-feira (15) o recurso do médico cardiologista Conrad Murray, condenado pela morte do cantor Michael Jackson, em 2009. O tribunal ratificou que há “evidências suficientes” para culpá-lo pela morte do artista. A decisão foi tomada apenas três meses depois de Murray deixar a prisão, após ter cumprido quando metade da sua pena de quatro anos. O médico se utilizou se uma nova lei penitenciária do estado, que permite que internos considerados não perigosos descontem um dia de pena por dia de boa conduta, o que fez com que sua pena fosse reduzida.
Apesar de Conrad sempre alegar inocência – apesar de reconhecer que cuidava de Jackson com sedativos – o segundo distrito da Califórnia reforçou a conveniência da condenação. “Fica demonstrado que o senhor Jackson foi uma vítima vulnerável e que (Murray) estava em uma posição de confiança e violou essa relação ao descumprir as normas de uma conduta profissional adequada em vários sentidos”, escreveu o tribunal em sua argumentação. Com a rejeição da apelação, Conrad perdeu definitivamente sua licença médica.
Informações do G1.