Não bastassem os exageros da natureza, que o presenteou com cartões-postais admirados mundialmente, como se pode comprovar com a vinda de visitantes europeus, asiáticos, além da grande presença de israelenses, especialmente neste período de julho e agosto, o município de Lençóis, na Chapada Diamantina, investe agora no turismo esportivo. Mas como o número de hospedarias tem crescido, a demanda é insuficiente, daí a necessidade de captação de visitantes de cidades vizinhas com a hospedagem de delegações esportivas que vão aumentar a taxa de ocupação neste período de baixa estação, graças à participação da seleção lençoense na Copa Chapada Forte, realizada entre os municípios da região.
Depois de arrancar um empate de zero a zero em Wagner, na estreia, os lençoenses buscam agora enfrentar Marcionílio Souza, município que mantém com Lençóis uma forte aliança desde os anos 1920, quando o coronel Horácio de Mattos comandava a política regional. A expectativa é que a realização das partidas incentive o fluxo de visitantes à cidade, aproveitando-se os torcedores vizinhos dos roteiros turísticos oferecidos pelas agências de viagens e guias turísticos. Em Lençóis, os jogos serão realizados no altiplano do Campo do Tomba, localizado no bairro do Tomba-Surrão.
Com a obra de requalificação da quadra municipal do Tomba, e o planejamento para a construção do seu mando de campo, os organizadores das competições terão mais oportunidade de apoiar a principal atividade econômica da região. Além de fortalecer o desporto, o objetivo é buscar meios de reduzir o impacto da sazonalidade do turismo, que oscila entre os grandes contingentes de visitantes, nos feriadões, períodos de festas e férias escolares, e a dificuldade nas épocas mais frias.
“Eu não sou xenófobo, mas na minha casa entra quem eu quero. É suspeito apenas, sai daqui. Já tem bandido demais no Brasil”
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, ao defender ontem a portaria publicada esta semana pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que permite a deportação “sumária” de estrangeiros considerados “perigosos”.
Mosca-das-frutas
Segundo maior produtor de frutas do País, com mais de 3,3 milhões de toneladas por ano, e superado apenas por São Paulo, o Estado da Bahia enfrenta um inimigo minúsculo, que pode tornar-se um grande risco à expansão dos negócios, principalmente para países do exterior. Trata-se da mosca-das-frutas, principalmente a Anastrepha sororcula, que ameaça os cultivos de manga, destaque da produção de Juazeiro e Casa Nova, no norte do estado. Engenheiros agrônomos participaram de duas capacitações esta semana em Juazeiro, para aprimorar ações de combate e evitar problemas com a exportação. Os minicursos tiveram a participação de instrutores e fiscais estaduais do setor agropecuário, pesquisadores da Embrapa e representantes do Ministério da Agricultura.
A Tarde




