Rebanhos afetados pela seca terão vacinação facultativa contra aftosa
A partir do dia 1º de maio, até o dia 31, os pecuaristas devem vacinar o rebanho de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa, declarar a vacinação e atualizar o cadastro nos escritórios da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), localizados nos municípios baianos.
De acordo com informações da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura (Seagri), nesta etapa, a vacinação é obrigatória para todo o rebanho de bovinos e bubalinos, jovens e adultos, no estado.
A secretaria informa que os rebanhos localizados nos municípios que decretaram estado de emergência devido à longa seca, que não possuem condições mínimas de serem vacinados, com deficiências nutricionais, terão a vacinação facultativa. Para isso, os criadores deverão comparecer obrigatoriamente aos escritórios da Adab para solicitar dispensa da vacinação, declarar o quantitativo de animais existentes por espécie (bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, equídeos e aves) e, principalmente, informar as mortes e nascimentos ocorridos no período da seca.
De acordo com o órgão, a equipe da agência irá analisar as solicitações dos produtores. Os criadores afetados serão orientados sobre a necessidade de vacinar os animais “assim que seja restabelecida a normalidade climática ou a melhoria do escore corporal dos animais e quando necessitar transportá-los para fora do estado ou para eventos pecuários”. A orientação é feita pelo do diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Rui Leal.
Segundo a Adab, a partir do contato mantido com os criadores, será possível mensurar os prejuízos da seca para a pecuária baiana, além de planejar e estabelecer estratégias direcionadas para o fortalecimento da defesa agropecuária. O período para a imunização não será prorrogado e o criador tem até quinze dias, contabilizados após a vacinação, para a declaração.
O estado da Bahia possui o maior rebanho do nordeste, com mais de 11 milhões de cabeça, segundo informações da Superintendente Federal da Agricultura na Bahia (SFA/BA), Virgínia Hage.