Diariamente temos contato com vários produtos e objetos que são, para muitos, uma fonte viciante de satisfação ou escape. O tempo passa e o mundo não para de girar, e com isso os nossos hábitos não são os mesmos de nossos pais, e o que era moderno antigamente, hoje é velho e ultrapassado.
Você toma muito café? Não vive sem o celular? É essencial dá uma passadinha no mundo virtual? Se você sofre de alguns desses sintomas está comprovado, você é um adepto dos vícios modernos. Internet, celular, café, comida, sexo, excesso de trabalho e exercícios físicos, entre outros, são marcas da modernidade.
Não ter celular ou não conseguir passar um dia inteiro sem se comunicar são tarefas impossíveis para uma grande maioria. E por muitas vezes, o resultado é o distanciamento de pessoas, já que estabelecer relações pelo celular é bem mais cômodo e comum. “O celular é como se fosse uma parte de mim. Não consigo ficar sem ele, além de facilitar minha comunicação sem ter a necessidade de me deslocar”, diz Elma Dias, 23, a comerciante confessa sua dependência pelo aparelho celular.
Mas, ainda existem pessoas que não são dependentes tecnológicos. Para a estudante Valéria Feitosa, 22, facilidades como internet e celular não são prioridades em sua vida. “Consigo viver muito bem sem um celular e sem o mundo virtual, digamos, que eu parei no tempo. É incontestável a facilidade e comodidade, porém não me fascinam”, afirma Valéria.
O atual estilo de vida das pessoas pede maior rendimento e menos horas de sono, o que é conseguido com a ajuda da cafeína ou, simplesmente, o velho cafezinho. Estes vícios modernos não atingem só os mais jovens há muitos adultos que não conseguem viver sem uma xícara generosa de café.
A dona de casa Maria Dantas, 46, afirma beber muito café. “Eu tomo muito café, cego a tomar uma garrafa cheia”, conta. A dona de casa ainda destaca que “sempre tenho o costume de tomar aquele cafezinho em consultório médico, supermercados, lojas, onde tiver uma garrafa de café”.
Não é muito difícil encontrar um viciado na modernidade. As academias estão lotadas de pessoas que se exercitam demasiadamente em busca dos padrões de beleza; ainda há aqueles que aliviam o estresse e as pressões diárias fazendo compras e, pesquisas mostram que comparar compulsoriamente afeta um em cada 20 adultos, sendo os homens a maioria.
Mas, podemos considerar a internet um dos principais vícios da modernidade, há pessoas que deixam de dormir e comer para se satisfazer na frente da tela de computador. Os profissionais da saúde reconhecem estes sintomas, como deixar de dormir e comer, sentir-se cansado, irritado e à margem da sociedade, podem estar associados a uma obsessão.