O braço da organização internacional no Brasil pede à sociedade brasileira “tolerância zero a todas as formas de violência contra as mulheres e a sua banalização”.
“Além de serem mulheres jovens, tais casos bárbaros se assemelham pelo fato de as duas adolescentes terem sido atraídas pelos algozes em tramas premeditadas e terem sido violentamente atacadas num contexto de uso de drogas ilícitas”, afirma o texto.
Segundo a organização, a “revitimização” ocorre pela exposição da vítima em imagens e vídeos, além de pela “culpabilização” dela e por “julgamentos morais baseados em preconceitos e discriminações sexistas”.
A organização afirma que, “como crime hediondo, o estupro e suas consequências não podem ser tolerados nem justificados sob pena do comprometimento da saúde física e emocional das mulheres, às quais devem dispor de todas as condições para evitar a extensão do sofrimento das violências perpetradas”.
Os casos
No último dia 20, no Piauí, uma adolescente de 17 anos foi amarrada, amordaçada e estuprada por cinco homens.
Já no Rio de Janeiro, uma jovem de 16 anos foi violentada por, pelo menos, 30 homens. O vídeo do estupro foi postado na internet.